R$ 2,5 bilhões para Manaus ordenar o presente e planejar o futuro
A oposição reagiu com gritos a aprovação de um empréstimo de R$ 2,5 bilhões pela Prefeitura de Manaus. É, de fato, uma quantia vultosa, mas sua aplicação se estenderá até 2028, nas áreas vitais em uma cidade em franco crescimento: infraestrutura, desassoreamento de igarapés, construção de unidades habitacionais, entre outros.
Os vereadores descontentes - e não apenas eles - todo o Legislativo - têm uma função básica: fiscalizar a aplicação desses recursos, sem antecipar juízo de valor.
Seu bom emprego depende desse controle, de uma permanente fiscalização, do compartilhamento de informações, de ajustes de conduta visando exatamente a transparência que a sociedade deseja.
Pouco importa quais instituições bancárias serão acionadas - essa foi a maior discordância da oposição. Importa a forma como os recursos - seja do BNDES ou de bancos privados - serão empregados.
Manaus - e as últimas chuvas demostraram essa necessidade - precisa de investimentos, especialmente em infraestrutura - e o empréstimo é a oportunidade de fazer frente aos desafios do presente. A Manaus do futuro depende dessa oportunidade que esse dinheiro oferece.
Cabe aos vereadores e aos órgãos de controle acompanhar a gestão. E aos gestores serem o mais transparentes possível. Isso é democracia.
ASSUNTOS: Câmara de Vereadores, David Almeida, empréstimo, Manaus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.