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R$ 2,5 bilhões para Manaus ordenar o presente e planejar o futuro


Por Raimundo de Holanda

25/03/2025 19h40 — em
Bastidores da Política



A oposição  reagiu com gritos a aprovação de um empréstimo de R$ 2,5 bilhões pela Prefeitura de Manaus. É, de fato, uma quantia vultosa, mas sua aplicação se estenderá até 2028, nas áreas vitais em uma cidade em franco crescimento: infraestrutura, desassoreamento de igarapés, construção de unidades habitacionais, entre outros.

Os vereadores descontentes - e não apenas eles - todo o Legislativo - têm uma função básica: fiscalizar a aplicação desses recursos, sem antecipar juízo de valor.

Seu bom emprego depende desse controle, de uma permanente fiscalização, do compartilhamento de informações, de ajustes de  conduta visando exatamente a transparência que a sociedade deseja.

Pouco importa quais instituições bancárias serão acionadas - essa foi a maior discordância da oposição. Importa a forma como os recursos - seja do BNDES ou de bancos privados - serão empregados.

Manaus - e as últimas chuvas demostraram essa necessidade - precisa de investimentos, especialmente em infraestrutura - e o empréstimo  é a oportunidade de fazer frente aos desafios do presente. A Manaus do futuro depende dessa oportunidade que esse dinheiro oferece. 

Cabe aos vereadores e aos órgãos de controle acompanhar a gestão. E aos gestores serem o mais transparentes possível. Isso é democracia.

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ASSUNTOS: Câmara de Vereadores, David Almeida, empréstimo, Manaus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.