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Rita Lee, a doce e rebelde Rita


Por Raimundo de Holanda

04/03/2023 20h01 — em
Bastidores da Política



Não quero parecer repetitivo, mas a notícia de que Rita Lee está em casa, me animou. Gosto de suas canções - por falarem da vida, do mundo, das revoluções e dos amores vividos com intensidade.

Curiosamente, uma de suas canções mais interessantes e que não fez o sucesso que merecia, foi “Saúde”. Nela, Rita - que faz parceria com Roberto Carvalho -  passa uma mensagem otimista, mesmo na possibilidade, real, da morte:

“…Se por acaso eu morrer do coração é sinal que amei demais/ Mas enquanto estou viva e cheia de graça/ Talvez ainda faça um monte de gente feliz!"

Faz mesmo. Fiquei feliz pelo seu retorno. Muitos ficaram. Mas Ritta está frágil como nunca esteve.

Tem um amigo de longos anos ao seu lado - o Roberto Carvalho, que não esconde sua dor quando a vê  sofrendo, nem seu amor,  quando ela acorda e desafia uma doença cruel.

Roberto faz mais: compartilha tudo com os fãs da cantora.

Rita, na canção “Baila Comigo”, colocou  uma estrofe linda, encantadora, criada  para homenagear  a vida, que é eterna para a cantora: ”Se Deus quiser / Um dia viro semente/ E quando a chuva molhar o jardim/ Ah, eu fico contente/ E na primavera/ vou brotar na terra”.

Quando Rita Lee virar semente e a chuva fertilizar a terra, nascerão flores…

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ASSUNTOS: Lança Perfume, Música Popular Brasileira, Rita Lee, Roberto Carvalho

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.