MPF denuncia Rossielli Soares
Ao contrário do TCE-AM, o MPF é imune a ingerência política. E se distancia do órgão similar estadual, também suscetível ao poder político.
As contas 2012 do ex-secretário da Seduc, Rossielli Soares, saíram de pauta na sessão do TCE-AM realizada no dia 6.O pedido de vista foi do conselheiro Mário Melo. As irregularidades indicavam suposto conluio com construtoras que recebiam sem prestar serviço. Agora o Ministério Público Federal coloca carga em cima do ex-secretário, com duas ações, uma penal e outra por improbidade administrativa. O fato se prende a repasse de recursos a associações de pais, mestres e comunitários para realizar o transporte escolar. O MPF diz que os repasses foram irregulares.
Ao contrário do TCE-AM, o MPF é imune a ingerência política. E se distancia do órgão similar estadual, também suscetível ao poder político.
Em 23 de março do ano passado, por exemplo, o MPE arquivou inquérito civil aberto para apurar denúncia de enriquecimento ilícito do ex-secretário. O comunicado do arquivamento levou o numero 029.2018.77.1.1- 77a PRODEPPP e foi publicado no Diário Eletrônic0 da Instituição sem revelar a conclusão das investigações.
Agora Rossielle vai enfrentar uma barra mais pesada, de um órgão com forte blindagem a ingerência de qualquer ordem.
ASSUNTOS: improbidade, licitção, mpc, MPF, rossielli Soares, TECE-am
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.