Se fosse 'amor', seria menos imoral
- Esse povo, que faz filas nos postos de gasolina, um dia antes do aumento dos combustíveis, nem percebe a falta de governo e nem imagina o que seus representantes estão fazendo entre quatro paredes. Se fosse sexo, seria menos imoral...
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Parece incrível que o aumento de um único produto influencie tanto em nossas vidas: na nossa mesa, na nossa relação com os filhos - que passam a exigir o que não podemos mais oferecer na medida que eles necessitam - no nosso desempenho na cama, na nossa locomoção, na nossa crença, já capenga, de que dias melhores virão.
O aumento hoje dos combustíveis impacta em tudo o que vivemos - do café da manhã ao jantar, sem picanha, como prometeu o presidente Lula.
E embrulha nossos estômagos, na medida em que a qualidade de vida decai, as perspectivas de futuro são sombrias e o país desaba na inércia de um governo refém de um Parlamento contaminado pela ganância de maus políticos.
Esse povo, que faz filas nos postos de gasolina, um dia antes do aumento dos combustíveis, nem percebe a falta de governo e nem imagina o que seus representantes estão fazendo entre quatro paredes. Se fosse sexo, seria menos imoral...
ASSUNTOS: aumento dos combustíveis, Congresso, diesel, gasolina, maus políticos

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.