O ano não acabou e o Deputado Silas Câmara aparece envolvido em novo escândalo. A acusação agora é de captação ilícita de votos e gastos irregulares na campanha eleitoral. O Ministério Público quer o coração de Silas, ou melhor, o mandato, que os  deuses do STF preservaram, empurrando o julgamento do processo das rachadinhas para o limite da prescrição. No último momento apareceu uma oferta do céu: uma confissão do crime, ou “não persecução penal”, fora do prazo, mas assim mesmo homologada pelo tribunal.

Silas deve ser, como dizem seus amigos, “um experimento de Deus”, colocado à prova todos os dias. “Bem-aventurado é aquele que suporta com perseverança a provação”, disse um pastor amigo de Silas, ao citar o apóstolo Tiago e grato ao deputado, pelos muitos favores recebidos.

A denúncia do MP é séria, mas o alvo é inimputável, não porque esteja amparado pelo artigo 26 do Código Penal, que blinda pessoas com doenças ou degeneração mental, que não entendem o ato praticado. Mas porque  tem amigos na corte.

A ficha dos crimes praticados por Silas Câmara é grande, mas ninguém conseguiu pegá-lo pelo pé. Abaixo um pouco das estripulias do deputado

- Foi acusado de se apropriar do salário dos funcionários de seu gabinete. Para se livrar da cassação e prisão, assinou uma confissão. Veja abaixo.

Em 2009, Silas colocou de novo à prova sua inimputabilidade. Foi denunciado pelo Ministério Publico Federal ao STF por falsificação de documentos.

O pastor-deputado usava dois CPFs. Na acusação consta que a carteira de identidade também fora falsificada. Mas não ficou somente aí. Silas teria falsificado a certidão de nascimento.

Tudo para ganhar dinheiro fácil, lavrando documentos públicos  para blindar uma empresa da família que tinha contratos com o governo.

Tem mais ? Tem, mas a história sempre termina bem para Silas, o “bom pastor…

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