Compartilhe este texto

Sobre se a Bemol fazia propaganda enganosa


Por Raimundo de Holanda

25/11/2016 23h36 — em
Bastidores da Política



O Black Friday chegou para ficar. Mas também para causar embaraços. Foi o caso da Loja Bemol, multada em R$ 100 mil por propaganda enganosa.

 Em nota, a loja  deu a peculiar explicação de que o produto que gerou o problema (um Samsung Galaxy S7 G930F)  na verdade custava R$ 3.499,0 , mas como fazia parte da  "promoção de bônus dobrados", resolveu estendê-la.

    

Uma  foto que ciculou na internet, entretanto,  mostrou que o produto  na verdade vinha sendo praticado a R$ 3.199,00. Portanto, fora do guarda-chuva do Black Friday, caracterizando propaganda enganosa, segundo o Procon-Manaus.  

A loja afirma que o outro Procon, o Am, fez a comprovação: a de que a versão que dera foi a correta.  

Dois Procons para quê mesmo? Para confundir o consumidor.   

Mas o fato é que a explicação da loja não convenceu. Consumidores  fizeram duras crfiticas nas redes sociais e a Bemol, considerada a melhor planta de departamentos de Manaus, ficou devendo explicações. Por enquanto vai ter que pagar  a multa de R$ 100 mil. Ou recorrer e convencer  os serviços de defesa do consumidor de que  não cometeu o delito do qual é acusada. 

 ARTHUR DIZ QUE ESTÁ PRONTO PARA VENCER DESAFIOS

Ao lado dos cardeais do tucanato no encontro de prefeitos eleitos do PSDB, em Brasília, o prefeito Arthur Neto seguiu o exemplo do ‘papa’ do partido, Fernando Henrique Cardoso, não falando em crise, mas em vencer desafios. O discurso do prefeito reeleito de Manaus apontou um direcionamento para o controle rígido das finanças e a busca de alternativas para investimentos. Transportes e cidade inteligente serão as vedetes do segundo mandato.

@@@

Já FHC colocou o Brasil no foco das mudanças que acontecerão com a eleição de Donald Trump nos EUA, e disse que “Temos que chamar a responsabilidade para nós”. A preocupação do ex-presidente é com a fragmentação da sociedade.

NADA CAI DO CÉU. O BÔNUS DE MELO

O Amazonas está entre os 14 Estados considerados “bons pagadores” pelo Conselho Monetário Nacional. Eles terão direito a fazer empréstimos com aval do Tesouro com valor entre R$ 300 a 900 milhões. Mas a bênção não caiu do Céu. É resultado do esforço concentrado do governador José Melo em reduzir despesas e ‘enxugar’ a máquina estadual, a fim de deixar o Estado em condições de atravessar a crise sem risco de calamidade. A garantia da União nos empréstimos é importante porque permite taxas de juros mais baixas.

@@@

Em Brasília durante o anúncio do CMN, o governador José Melo já definiu a aplicação dos R$ 300 milhões que caberão ao Amazonas. Serão investidos para implantar um mega projeto de criação de peixes e fruticultura, com a duplicação da rodovia AM-010, até o Rio Preto da Eva, e na região do Manaquiri, Careiro do Várzea, Careiro Castanho e Autazes. 

PACTO FISCAL

Nesta segunda-feira a União assinará com os estados o “pacto fiscal” para terem direito a parte dos R$ 5,3 bilhões do programa de regularização de recursos ilegais no exterior. O acordo prevê que os governos estaduais adotem um limite para o crescimento dos seus gastos. Na prática é a adoção da PEC do Teto em nível estadual. 

SEM FORO PRIVILEGIADO

Um grande movimento social começa a ser articulado pela aprovação do projeto do senador Álvaro Dias que pede o fim do foro privilegiado (PEC 10/2013). Este projeto poderia ser acelerado e votado no Congresso. O senador considera que foro privilegiado é um benefício ilegítimo que uma pessoa recebe apenas por ocupar cargos no governo. Ele fere o princípio de igualdade e perpetua a impunidade, uma vez que a maioria dos políticos com foro privilegiado consegue ‘escapar’ de condenação no Brasil.

Siga-nos no

ASSUNTOS: . arthur neto, bemol, José Melo, Manaus, O black Friday

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.