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Socorro aos mais pobres é vital para conter coronavírus no Amazonas


Por Raimundo de Holanda

10/04/2020 21h01 — em
Bastidores da Política



O governo do Amazonas estuda comprar ranchos para distribuir com a população mais pobre e que precisa aderir ao confinamento. A medida é necessária e urgente. Dispensa qualquer burocracia  e exige ação efetiva de quem governa. O que é urgente tem que ser feito de forma rápida para impedir o avanço do coronavírus em áreas  de grande concentração humana, onde a presença do Estado sempre foi falha ou não existiu até agora.

Há uma dívida social com essa gente, que não será paga com uma simples cesta básica, mas deixar de fornecer alimentos neste momento de dificuldade apenas eleva essa dívida.

O importante é agir, evitando que os mais pobres comecem a sair de casa sem controle para cobrar essa dívida, aumentando as tensões já existentes. Tudo o que ninguém quer ou deseja neste momento critico.

FIQUE EM CASA ?

O “Fique Em Casa” é fácil para quem dispõe de recursos para abastecer a geladeira e manter outras necessidades.  Para os mais pobres o dilema está em conseguir alimentar os filhos - que também ficaram sem a merenda da escola.

REVENDO CONTRATO

Em março do ano  passado o governo do Amazonas fechou contrato de cerca de R$ 90 milhões/ano com o Instituto  Nacional de Desenvolvimento Social e Humano - o INDSH,  para administração do Hospital Delfina Aziz e a Upa Campos Sales. Com a pandemia de coronavirus, todas as atribuições do Instituto - cirurgias eletivas no Delfina, entre outras -  foram  eliminadas. O hospital passou a atender exclusivamente pacientes com Covid-19. A pergunta que fica é: o contrato com o INDSH foi revisto ou renegociado? Ou o instituto continua ganhando por um serviço que não realiza mais ?

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ASSUNTOS: Amazonas, COVID-19, hidroxicloroquina, pandemia, Coronavírus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.