Com a colocação de um sinal para pedestres em frente ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas o congestionamento de veículos se agravou na Avenida Ephigênio Sales, via onde os motoristas já eram  castigados pelos erros de construção do viaduto Miguel Arraes, na confluência da Mário Ypiranga  comprometendo os dois sentidos da Ephigênio, e no inicio da avenida, onde um hipermercado foi construído nas últimas semanas.   

O sinal atende basicamente funcionários do tribunal, mas prejudica milhares de motoristas que usam a avenida. E é desnecessário: o tribunal não tem demanda de público  e poderia muito bem poupar a população e  o município, construindo uma passarela se o seu desejo é dar proteção aos seus servidores.

O que  irrita, no caso, é a falta de planejamento sobre os impactos de uma intervenção do tipo numa área já critica. Afinal,a mobilidade urbana é tudo em uma cidade, porque  impacta na vida das pessoas e na economia. 

Descaso com a mobilidade urbana.

SOMENTE MISTÉRIO

  O tabuleiro eleitoral deste ano anda cheio de ‘mistérios’, embora os jogadores estejam mais do que nunca ativos nos grupos que se arrumam para a disputa. Mas o xadrez é um jogo de paciência e os jogadores não precisam ficar ‘vigiando’ na mesa a próxima jogada.

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Enquanto candidatos declarados e não declarados ‘comem poeira’ nas ruas do interior, movimentos quase imperceptíveis vão dando corpo aos arranjos de bastidores.

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E quem pensar que outubro ainda está longe, é só olhar para o calendário e ver que os meses são devorados, enquanto partidos e candidatos tentam ‘sobreviver’ até o dia 7.

PSDB COM CANDIDATURA PRÓPRIA

O PSDB parece sem disposição de buscar alianças para o pleito deste ano. Cresce no partido a tendência de  lançar candidato próprio ao governo do Estado do Amazonas, no caso de não vingar uma candidatura viável dentro do PSD, partido do senador Omar Aziz, com o qual os tucanos mantém uma relação de confiança. O  nome de Arthur Bisneto vem sendo cotado para a disputa.

 O PREÇO DO VOTO

A revoada da janela partidária deixou a configuração política  tão ‘estranha’, que pela primeira vez o governo tem minoria mínima e depende dos interesses eleitorais para aprovar matérias no Legislativo. Só passa o que dá voto pra todo mundo.

 RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA

Se nem com Lula o PT conseguiu ter bom desempenho no Amazonas, sem Lula os petistas ficam sem ar para respirar. A guerra agora é para manter o partido ‘vivo’, ou seja, com representação parlamentar. Nessa altura, ‘abraçar’ Amazonino pode ser uma bênção.

 CURAIS ELEITORAIS

A votação do Projeto de Lei Complementar 137/2015, que estabelece as novas regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios está marcada para o dia 15. No Amazonas, 45 comunidades estão na lista para ganhar status de município. Serão os novos currais eleitorais, que vão custar caro para o bolso do contribuinte.