O Poder Legislativo é fundamental em uma democracia. O problema é que sua manutenção é cara. Ainda assim, vale o investimento. O retorno pífio, do qual reclama a população, é culpa de quem vota. 

A Câmara Municipal de Manaus, por exemplo, está custando ao contribuinte R$ 242 milhões este ano. Em 2024, terá R$ 257 milhões. É muito dinheiro - que as administrações da Casa não sabem como gastar. Por isso criam escolas,  cursos, investem em publicidade ou em anexos que nem saem do papel.  

Manter um Legislativo forte, independente, com efetiva representatividade popular, vale qualquer desembolso, mas não é isso que Manaus tem visto nos últimos anos.  

Estão aí CPIs que terminaram em coisa alguma, como a Comissão Parlamentar de Inquérito da Águas de Manaus, que, se investigou não disse a que veio, e ainda anistiou a empresa concessionária dos serviços de água  e esgoto.

Não é culpa  dos vereadores - que fazem o que  sabem, na medida da capacidade de cada  um. A culpa está nas escolhas que o eleitor faz.

Vai  continuar assim depois de outubro do próximo ano, quando haverá nova eleição para a escolha de 41 vereadores? Isso não vai depender dos candidatos, mas da capacidade dos eleitores fazerem escolhas…