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Valois está limpo. Conclui justiça. Mas quem vai responder pelas humilhações que sofreu ?


Por Raimundo de Holanda

28/03/2018 21h17 — em
Bastidores da Política



“Tive medo. Perdi “amigos”, fui ofendido nas redes sociais, cheguei a ter depressão e me afastar do trabalho.” O depoimento não é de um cidadão comum, mas de um juiz dos mais respeitados no Judiciário do Amazonas: Luiz Carlos Valois. Os erros cometidos contra o juiz numa operação mal planejada pela Policia Federal,  ocorrem  quando os agentes da Lei  ( e parte da imprensa) agem de forma açodada, antecipando julgamento em cima de pressuposto e não de provas concretas. 

Juiz Luiz Carlos Valois (Reprodução: Ozy.com)

Responsável pela Vara de Execuções Penais, Valois procurou aplicar a Lei com respeito e humanidade. E foi respeito que ganhou daqueles que, apenados pela justiça, não deixaram de ser humanos.

Mas o juiz humano e justo, negociador habilidoso e eficiente nas crises carcerárias, não mereceu o mesmo respeito da Polícia Federal, diante de elogios de presos a ele em conversas grampeadas.

Valois, que carrega um dos nomes jurídicos mais respeitados no país pela honestidade e competência, teve a casa invadida e a vida devassada como um criminoso comum.

Caiu nas ‘graças’ da mídia malfazeja e da violência nas redes sociais. Sentiu mais medo fora, do que dentro dos presídios aonde aplicava a justiça com respeito e humanidade.

Saiu limpo do umbral da injustiça, que nada mais é do que a própria justiça sentenciando por suspeita. E não espera pedidos de desculpas. Afinal, eles são dispensáveis para homens honrados.

LINS MORTO, LINS VIVO

Lins morto ou Lins vivo, eis a questão. O nome do auditório “Deputado Belarmino Lins” da Assembleia, foi tema de discussão no plenário da casa na sessão de quarta-feira, diante da ‘homonimidade’ do nome do deputado Belão com o do seu tio, ex-presidente da casa falecido.

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Como a lei proíbe dar nome de pessoas vivas a prédios públicos, Belão explicou que teve de provar, com farta documentação, que não é o Belarmino do auditório. É o vivo.

LEONEL INVESTIGADO

O descumprimento de contrato firmado entre o  Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), na gestão de Leonel Feitosa e a empresa Tawrus Segurança e Vigilância Ltda, para prestar o serviço de segurança da Ponte Rio Negro está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Um Inquérito Civil foi abertO para apurar possível dano ao erário após denúncia da Delegacia de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, que constatou número de vigilantes na ponte menor que o previsto em contrato. O Inquérito Civil foi determinado pelo promotor Ronaldo Andrade, de acordo com o Diário Eletrônico do MP desta segunda (26).

PROFESSOR USADO

Professores que acreditaram na ‘armação política’ da Asprom Sindical para tomar o comando da categoria, que é do Sinteam, começam a perceber que foram enganados. De boa fé, seguiram sindicalistas que seguem orientação de políticos de oposição, que usam as greves para ganhar vitrine na mídia em época de eleição.

EXONERADOS DA CML 

O presidente da Comissão Municipal de Licitação (CML), Victor Medeiros Goes foi exonerado do cargo. O coordenador da Unidade Gestora de Compras Municipais, Marco Antônio Pessoa vai  assumir a CGL. Adalgísio Santana assumirá a função de coordenador da Unidade Gestora de Compas (UGCM). As mudanças foram publicadas no Diário Oficial do Município de quarta-feira (28).

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ASSUNTOS: Luiz carlos Valois

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.