A forma como ‘informações’ vêm sendo vazadas, sem o necessário respaldo técnico, apenas confirmam suspeitas que o caso do assassinato do engenheiro  Flávio Rodrigues dos Santos passou a ter um viés politico - e que a polícia vem sendo usada como  instrumento de governo, não como uma instituição do Estado, isenta, cumpridora de seu papel de investigar, produzir prova técnica do crime e apontar o culpado ou os culpados.

O que esses “vazamentos”têm provocado são especulações na mesma rede de intrigas criada para destruir reputações.

 É hora de uma mudança drástica nessa história. A Polícia deve cumprir seu papel institucional sem interferência do Executivo, seja em que nível for.

O governo do novo deve  compreender que este não é um assunto para vinganças, nem interferência nas conclusões da materialidade e autoria do crime.

A tentativa de buscar culpados além das provas já obtidas, inclusive com a  análise do laudo pericial, é conduzir a máquina da segurança para um espaço onde ela não cabe em uma democracia.

Já houve quem confessasse o crime. O que falta para expor à sociedade a conclusão dos trabalhos pela Policia, contendo o duto de especulações que deságua dentro das casas  das famílias  atingidas ?