O que assusta a maioria dos candidatos ao governo do Amazonas não é o desafio de encarar   o eleitor, mas os esqueletos que deixaram ao longo da estrada. Assusta também esse novo  eleitor, mais atento, mais informado, com ferramentas novas para fazer comparações.

Pela primeira vez os candidatos são colocados em vitrines múltiplas - além do rádio e tv, agora a poderosa rede social, mais apurada, mais diversa,  na mão  de todos e pela qual esse eleitor vê  erros e virtudes. E pode fazer escolhas.

Agora não basta ser o mais novo ou o mais experiente: tem que ser o melhor, o mais ético, o mais compromissado com questões da cidade e do Estado .

Por isso essa eleição será diferente. Será a eleição na qual o eleitor assume de fato esse papel de fazer escolhas a partir de um filtro que não existia com essa eficiência de agora.

TRE REJEITA  ADIAR ELEIÇÃO

A eleição para o governo vai ser mesmo no dia 6 de agosto. Ontem o presidente do TRE, Yêdo Simões bateu o martelo para acabar com as ‘lambanças’ de um grupo de deputados que querem tirar do eleitor o direito de escolher o novo governador.

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Yêdo lembrou que na sexta-feira foi feita uma reunião com os candidatos e todos concordaram com a data de 6 de agosto, que foi determinada pelo TSE.

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Ou seja, deu a entender que a justiça eleitoral não vai mais tolerar ‘manobras’ de judicialização que só prejudicam o processo e travam a gestão do Estado.

CUSTO DO ‘ARRAIÁ’

Apesar do cinto das dificuldades financeiras apertado, a Assembleia Legislativa bancou o “arraiá das indiretas” realizado sábado (8), no estacionamento do Poder,   shows de oito bandas musicais.

DESANCANDO O AMAZONAS

Doutor em economia pela Universidade da Califórnia (EUA), o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman, desancou a Zona Franca de Manaus em artigo na Folha de São Paulo, respondendo à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), que havia defendido o modelo no mesmo jornal.

“MAMATA” NA ZFM

Alexandre classificou de “mamata” as renúncias fiscais que, segundo ele, “consumiram R$ 28 bilhões/ano entre 2012 e 2016 (pouco mais que o Bolsa Família) e foi prorrogada para 2073, na expectativa de que nos próximos 56 anos consiga atingir o que não obteve nos últimos 50”.

SOS UEA

Nas redes sociais, os candidatos suplementares já exibem opiniões salvadoras para a crise financeira vivida pela UEA. Eduardo Braga (PMDB) promete um plano emergencial, enquanto Amazonino Mendes (PDT), criador da universidade, anuncia que ela será “prioridade máxima” caso se eleja governador-tampão.

NA RUA DA AMARGURA

Com o fechamento de 210 salas de aula, a UEA deixará 8 mil alunos na rua da amargura no interior do Amazonas, inevitável desdobramento da crise que assola a universidade.

CORRIDA MALUCA

Uma verdadeira “corrida maluca” tomou conta dos candidatos, no último final de semana, tentando viabilizar as propagandas que serão exibidas no rádio e na TV a partir de hoje, conforme determinação do TRE-AM.