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‘Volta AI-5’. A loucura está nas ruas


Por Raimundo de Holanda

19/04/2020 20h14 — em
Bastidores da Política


  • O que queriam os manifestantes, tomados por genuína loucura? Mudar a ordem política e social estabelecida na Constituição do Brasil, à medida que defendiam e defendem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Isso configura crime de lesa pátria. Era dever dos comandos militares, em frente dos quais a concentração deste domingo iniciou, afastar, desmobilizar ou prender os manifestantes. Pecaram pela omissão e serão cobrados por isso.

No dia do Exército, comemorado neste domingo, abriram-se as portas  dos manicômios no Amazonas e no resto do País. E toda a loucura invadiu as ruas das cidades.

O que os manifestantes queriam era colocar algemas em seus pulsos, render-se ao autoritarismo, negociar a liberdade de um povo, aparelhar a tortura.   

Não, nunca  mais viveremos os tempos sombrios do AI5.

É preciso ser muito alienado para desconhecer o que significou esse período para o País. É preciso ser analfabeto ou ter alguma deficiência intelectual para não conhecer a história do regime militar. Ou negar a luta daqueles que deram suas vidas para transformar o Brasil em um  país próspero, com liberdade e direitos.

As manifestações, em frente as sedes dos comandos militares, representaram um atentado à Constituição do Pais e as leis que regulamentam os crimes de lesa pátria.

O que querem os manifestantes, tomados por genuína loucura?  Mudar a ordem política e social estabelecida na Constituição do Brasil, à medida que defendiam e defendem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.  Isso configura crime de lesa pátria.

Era dever dos comandantes militares prender os manifestantes. Pecaram pela omissão e serão cobrados por isso.

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ASSUNTOS: AI-5, Amazonas, Bolsonaro, dia do exército, ditadura covid-19, Manaus, regime militar

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.