Wilson Lima sai do limbo
O governador Wilson Lima saiu do limbo e adotou medida corajosa no combate a disseminação do coronavírus no Estado. Chamado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, para o centro das decisões, nem sempre simpáticas, mas importantes, Wilson aproveitou a parceria seguindo a lógica de que preservar vidas é um dever fundamental. Como governante, não lhe cabe a fúnebre tarefa de enterrar mortos.
Prefeito e governador assumem uma tarefa importante, num momento em que o Poder Central falha e confunde a população. Com o País sem comando, Estados e Municípios foram instados a agir por conta própria.
Até agora a parceria entre Arthur e Wilson é pelo bem dos cidadãos e tem resultados positivos.
As pressões em cima do prefeito e do governador, para amenizarem as medidas que levaram ao controle de portos, rodovias e ao fechamento do comércio tendem a aumentar.
O que se espera é que resistam em nome de um bem maior - a vida dos cidadãos de Manaus e do Estado do Amazonas.
Esse momento difícil vai passar, mas seu custo será infinitamente maior se governador e prefeito recuarem das medidas adotadas até aqui.
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.