Conheça os riscos da bioplastia, procedimento estético que causou morte de bancária no Rio
A morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, desencadeada por conta de uma bioplastia mal sucedida no Rio de Janeiro, acendeu debates e suscitou a curiosidade de muita gente sobre os riscos do procedimento estético, muito popular na internet.
Segundo especialistas, a técnica é tentadora e promete resultados satisfatórios sem a necessidade de cirurgias ou métodos mais invasivos. Ela consiste basicamente na injeção de uma substância conhecida como polimetilmetacrilato, chamada de PMMA ou metacril, na região dos glúteos e coxas para dar aquele volume tão desejado.
Mas apesar de popular, o procedimento não é recomendado pela Sociedade de Dermatologia e Cirurgia Plástica e sua prática e é condenada no meio estético. De acordo com o cirurgião plástico Janes Depizzol, além dos riscos de corpo rejeitar a substância anos depois, causando infecções grave, a paciente ainda pode sofrer uma embolia pulmonar e parada cardíaca e vir a óbito, como aconteceu com a bancária.
Depizzol explica que o PMMA foi criado para fins medicinais e só é indicado para preenchimento e remodelação, em casos de pacientes com doenças imunodepressora que causem deformidades no corpo ou rosto.
Mesmo nesses casos, o procedimento só pode ser realizado por um dermatologista ou cirurgião experiente, em clínicas e hospitais regularizados. No caso de Lilian, a mulher se submeteu ao procedimento na casa do médico Denis Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, e as complicações foram fatais.
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ASSUNTOS: bioplastia, Dr. Bumbum, morte de bancária, Saúde e Bem-estar