Saiba porque quase ninguém consegue apagar a Tocha Olímpica
Desde que chegou no Brasil, a Tocha Olímpica, símbolo das Olimpíadas, vem sendo alvo de polêmica e objeto de curiosidade. Durante sua passagem pelas mais de 300 cidades brasileiras, que acontece até a cerimônia de abertura dos Jogos no dia 5 de agosto, a chama já passou por poucas e boas e entre essas, algumas tentativas de apagá-la.
Mas como deu para perceber, não é tão fácil tirar o brilho do símbolo dos Jogos Olímpicos. Apesar do fogo já ter se apagado em algumas ocasiões, nas tentativas propositais, a chama continuou acesa, inclusive nesta quarta-feira (13) quando um homem chegou com um extintor de incêndio e além de não conseguir apagar o fogo, ainda foi detido. Entenda como ela funciona.
Chama que (quase) não se apaga
A Tocha foi construída para ser como o isqueiro mais sofisticado do mundo. A cada edição, diferentes tecnologias são empregadas para evitar que a chama se apague debaixo de chuva, por falta de combustível ou outra intempérie. Em seu deslocamento nestes anos, o fogo olímpico já cruzou o Canal da Mancha de navio, enfrentou a neve, mergulhou até a Grande Barreira de Corais, na Austrália, chegou ao espaço, andou de cavalo e camelo e viajou em canoas indígenas.
A TOCHA
1- O cartucho que contém propano líquido sob pressão vai encaixado dentro da tocha, e um tubo o conecta com o topo. Quando uma válvula é aberta, a pressão diminui e o propano sobe em forma de gás, alimentando a chama. Como a tocha tem um refil de gás que é solto aos poucos, como em um isqueiro, daí a dificuldade de ser apagado.
A LANTERNA
1- A chama olímpica é preservada numa lanterna e não na tocha. É com o fogo da lanterna que as tochas são acesas.
2- A lanterna possui dois cartuchos de propano conectados. Quando um termina, o outro entra em ação. Isso permite que eles sejam trocados sem o fogo apagar. A chama ainda fica protegida por uma portinhola de vidro, e viaja em segurança em carros e aviões.
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