Bombeiro preso em caso de Marielle Franco vai ter que explicar patrimônio milionário à Justiça
O bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso ontem (10), sob suspeita de esconder a arma que teria matado Marielle Franco, deixou a polícia impressionada com o patrimônio que possui.
Com um salário de R$ 4.600 mensal, “Suel” possui uma mansão de três andares na Barra da Tijuca avaliada em R$ 1,9 milhões, uma apartamento frente para o mar na Barra da Tijuca e uma BMW avaliada em R$ 170 mil.
A fortuna de origem inexplicada o colocou no radar por polícia e lhe rendeu um novo processo, por crime de lavagem de dinheiro. Maxwell é apontado como braço direito do sargento de reserva da PM Ronnie Lessa, principal suspeito de ter executado a vereadora e o motorista dela Anderson Gomes.
Para a polícia, tanto Lessa quanto Suel lideram uma milícia perigosíssima e pode estar aí a fonte de renda sem limites do bombeiro. Os investigadores descobriram que já teve vários carros de luxo, inclusive um Porsche Cayenne que custa R$ 300 mil.
A defesa de Simões não quis comentar sobre o alto padrão de vida e as finanças do cliente e disse que por hora o representa apenas na acusação da ocultação das armas, que o bombeiro nega até o momento.
Veja também
ASSUNTOS: bombeiro armas luxo, bombeiro preso marielle, bombeiro preso Rio de Janeiro, fortuna bombeiro, Marielle Franco, Maxwell Simões Corrêa, Policial