Adaptação de vacina contra variantes do coronavírus pode levar até 9 meses
A Astrazeneca anunciou hoje (11), que a produção de uma vacina que combata de maneira eficaz as novas variantes do coronavírus, pode demorar até nove meses. Isso porque a farmacêutica e os pesquisadores de Oxford, ainda realizam estudam o comportamento das mutações e a composição do imunizante sobre elas.
O que eles sabem até o momento, é que a vacina de Oxford se mostrou eficaz apenas contra a variante britânica, B.1.1.7. A nova cepa da África do Sul tem se mostrado um pouco mais resistente e sobre esta, o imunizante tem uma espécie de "eficácia limitada", sendo capaz de prevenir apenas casos graves da doença.
Os dados ainda não foram revisados por comunidades médicas, mas é atestado pelos pesquisadores de Oxford. A AstraZeneca garante que está aprofundando os estudos para tentar encontrar o mais rápido possível uma adaptação que torne a vacina eficaz contra as variantes, mas o tempo mínimo para isso é de 6 meses e pode chegar a 9.
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