A Anistia Internacional divulgou, nesta terça-feira (29), o relatório anual que aponta o “Efeito Trump” como responsável por ameaças significativas aos direitos humanos em âmbito global. Segundo o documento, as campanhas do presidente dos Estados Unidos têm promovido práticas autoritárias, influenciando líderes internacionais e colocando em risco bilhões de pessoas. O relatório destaca retrocessos em direitos de migrantes, refugiados, mulheres, crianças e pessoas LGBTQIA+, além de insuficiência para lidar com crises climáticas.

A análise também apresenta denúncias de graves violações, como genocídio na guerra em Gaza, atribuídas a Israel, com apoio do governo norte-americano. O texto acusa práticas sistemáticas de violência, incluindo detenções arbitrárias e ataques contra civis palestinos. No Brasil, o relatório alerta para o alto índice de homicídios cometidos por agentes de segurança e a vulnerabilidade de indígenas e defensores da terra, classificando o país como o segundo mais perigoso para esses grupos.

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Com informações sobre 150 países, o relatório documenta violações e retrocessos ocorridos ao longo de 2024. Agnès Callamard, secretária-geral da Anistia Internacional, reforçou o papel do movimento global em defender igualdade e justiça, destacando a importância de ações internacionais para combater práticas autoritárias e proteger os direitos humanos.