Após morte de influencer, entidades alertam sobre riscos da injeção de PMMA
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Após a morte da influenciadora digital Aline Ferreira, de 33 anos, na última terça-feira (2), decorrente de complicações após procedimento estético nos glúteos em uma clínica de Goiânia (GO), entidades médicas têm emitido alertas sobre os perigos associados à injeção de Polimetilmetacrilato (PMMA).
Nesta quarta-feira (4), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) destacaram que apenas médicos estão legalmente autorizados a realizar procedimentos invasivos, conforme estipulado pela Lei 12.842/2013.
A injeção de PMMA pode resultar em efeitos adversos graves e imprevisíveis, como edemas, inflamações, reações alérgicas e formação de granulomas, mesmo anos após a aplicação. O uso da substância não é recomendado para fins estéticos generalizados, sendo indicado apenas em casos específicos de lipoatrofias severas, como em pacientes com HIV/AIDS.
A SBD e o CFM reforçaram a importância de que procedimentos estéticos invasivos sejam realizados exclusivamente em estabelecimentos de saúde adequados, como consultórios médicos, clínicas e hospitais que estejam em conformidade com as normas de biossegurança estabelecidas pela Vigilância Sanitária e pelo CFM.
Antes de qualquer procedimento, é crucial que o paciente passe por consulta médica prévia e exames.
Sem alvará, a clínica responsável pelo procedimento foi fechada e sua responsável, Grazielly da Silva Barbosa, foi detida. Ela se apresentava como biomédica, mas não possuía formação na área.
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