“Aqui só tem eu, Moreira e o diabo”, disse guarda após matar secretário dentro da prefeitura
Henrique Marival de Souza, o guarda-civil que matou o secretário-adjunto de segurança de Osasco (SP), Adilson Custódio Moreira, nessa segunda-feira (6), disse durante o crime que “estava a sós com a vítima e o demônio” dentro da sala na prefeitura.
Conforme informações repassadas pelo comandante da Guarda Civil Municipal, Erivan da Silva Gomes, após atirar no chefe, Henrique o manteve refém por mais de duas horas em um cômodo trancado.
Erivan tentou negociar a rendição do acusado e chegou a perguntar diversas vezes se Adilson ainda estaria vivo, mas o guarda só respondia: “Você já sabe, você já sabe. Esse cara é sujo”.
Segundo a polícia, Adilson foi morto a tiros de pistola após um desentendimento com Henrique. O funcionário teria ficado insatisfeito com a mudança na escala anunciada pelo chefe durante uma reunião com vários guardas na sede da prefeitura e por isso, cometeu o crime.
Em depoimento, ele preferiu se manter em silêncio, e não esboçou nenhum tipo de culpa ou arrependimento.
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