O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a apresentar complicações de saúde relacionadas à facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. De acordo com o cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o político desde o atentado, Bolsonaro tem enfrentado dores abdominais, dificuldades na digestão e distensão intestinal — condição caracterizada por inchaço na região do abdômen, geralmente associada a inflamações.

A equipe médica que acompanha o ex-presidente tenta controlar o quadro com medicamentos e dieta específica. No entanto, Macedo não descarta a possibilidade de uma nova cirurgia, caso não haja melhora nos próximos dias. O médico afirmou à CNN que está pronto para viajar ao Rio Grande do Norte, onde Bolsonaro se encontra, se uma intervenção cirúrgica for necessária.

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“Do jeito que eu vi, como as coisas estão sendo levadas hoje, eu não descarto a possibilidade dele ter que ser encaminhado aqui para São Paulo, para que o doutor Leandro Echenique, que é o clínico dele em todas as cirurgias e eu possamos fazer o trabalho de socorrer o presidente”, completou o cirurgião.

Segundo o médico, Bolsonaro já passou por cinco procedimentos cirúrgicos relacionados ao atentado, sendo três considerados graves e delicados. 

Bolsonaro está sendo monitorado por profissionais da Rede D’Or, em contato constante com Macedo. O ex-presidente estava em agenda no Rio Grande do Norte quando passou mal e precisou interromper os compromissos. O governo estadual chegou a disponibilizar um helicóptero para transporte médico, caso fosse necessário.