Brasil não pode ser "eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", diz Lula

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Em visita à fábrica da Nissan em Resende, Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso enfático sobre a necessidade de o Brasil superar a pobreza. Lula declarou que o país não pode permanecer "eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", e defendeu investimentos em educação como ferramenta crucial para garantir melhores salários e independência financeira para a população de baixa renda.
O presidente destacou a importância da educação como pilar para o desenvolvimento, enfatizando que o acesso ao estudo viabiliza empregos com remuneração mais digna, permitindo que as pessoas não dependam de programas sociais.

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“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", declarou.
Lula criticou aqueles que consideram o salário mínimo "muito alto", argumentando que os valores atuais, de R$ 1.518, e a proposta de R$ 1.630 para 2026, são insuficientes para garantir uma vida digna.
O presidente reiterou seu otimismo em relação à economia brasileira, ressaltando os dois anos de crescimento, a geração de empregos e a baixa taxa de desemprego. Ele atribuiu esses resultados ao trabalho do governo, e não à "sorte".
Apesar dos indicadores econômicos positivos, a inflação persistente, em especial no setor de alimentos, continua sendo um desafio para o governo Lula. Esse fator tem impactado a avaliação do presidente, que busca equilibrar o crescimento econômico com o controle da inflação.

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