Caso de jovem que morreu após sexo com jogador do Corinthians é arquivado

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O caso da jovem Lívia Gabriele, que morreu após ter relações sexuais com o jogador Dimas Cândido, do Corinthians, foi arquivado pela Justiça de São Paulo.
A decisão foi tomada após o Ministério Público afirmar que não há indícios de que Dimas teria tentado lesionar a jovem. "Não há evidências de ação dolosa na forma direta, por parte de Dimas. [...] Os elementos dos autos não demonstram que Dimas tenha, mediante sua conduta, assumido o risco da morte de Lívia", disse Leonardo Dantas Costa, da Promotoria de Justiça do Júri da Capital.

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O promotor também pontuou sobre o acionamento de socorro, feito pelo jogador. “[...] desde o início do atendimento, colaborou com os socorristas, seguindo especificamente as instruções [da médica]". O atleta também realizou massagem cardíaca em Lívia.
"Portanto, concluídas as investigações, tendo sido realizadas múltiplas e extensas diligências, colhidos percucientes elementos de informação, não há evidências que permitam concluir pela existência de crime doloso contra a vida de Lívia", finalizou.
O caso - A jovem sofreu uma ruptura de cerca de 5 centímetros na genitália durante a relação sexual. O jogador relatou que usou camisinha e Lívia passou mal quando foram ter a segunda relação. O atleta percebeu que a jovem estava sangrando nas partes íntimas e logo em seguida ligou para a emergência, momento em que foi orientado a fazer massagem cardíaca até a chegada da ambulância.
A perícia não encontrou vestígios de drogas no corpo da vítima, nem esperma, o que comprova o uso de camisinha. A ruptura sofrida por Lívia é considerada um caso raro.

ASSUNTOS: Brasil