CFM reforça restrições de acesso a UTIs após visitas a Bolsonaro

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) destacou, na sexta-feira (25), que o acesso às Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) deve seguir critérios rigorosos estabelecidos por normas da Anvisa, do Ministério da Saúde e do próprio CFM. A declaração foi feita após o ex-presidente Jair Bolsonaro receber visitas na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, onde está internado desde o dia 12 de abril. Bolsonaro também foi intimado por uma oficial de Justiça no local, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, o CFM ressaltou que o acesso à UTI exige autorização prévia da equipe médica, visitas agendadas em horários restritos e o uso adequado de equipamentos de proteção individual. A entidade ainda pediu que conselhos regionais de Medicina apurem possíveis desrespeitos aos protocolos, devido aos riscos à saúde dos pacientes. Apesar das restrições, Bolsonaro recebeu visitas de figuras como o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, contrariando orientações médicas.

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De acordo com o último boletim médico divulgado neste sábado (26), Bolsonaro segue clinicamente estável, sem febre ou alterações na pressão arterial, mas ainda sem previsão de alta. Ele permanece recebendo suporte nutricional por via endovenosa devido a sinais de gastroparesia e ausência de movimentos intestinais espontâneos, o que impede a alimentação oral ou por sonda gástrica.

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