Deputado do PL é acusado de ter relações íntimas com adolescente de 13 anos
A mãe de um adolescente, que teve os celulares roubados em Aparecida de Goiânia, disse que o crime foi realizado pelo policial, segurança e o instrutor de tiros do deputado federal Professor Alcides (PL), a quem ela acusa de ter tido relações íntimas com seu filho de 16 anos. Segundo ela, o crime ocorreu para apagar arquivos que comprometiam o parlamentar.
No boletim de ocorrência, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, a mãe informa que tudo começou quando seu filho foi convidado para participar de uma seleção de jogadores de futebol Sub-16 em outubro de 2021, na época em que ele tinha 13 anos. A seleção, por sua vez, seria realizada na casa deputado federal Alcides Ribeiro Filho.
A mãe do adolescente revelou que, segundo o filho, Alcides teria pedido para que todos, menos ele, saíssem da casa e fossem ao campo de futebol que fica dentro do condomínio. A denúncia narra que, naquele momento, o deputado "tocou no corpo do menor dentro da roupa e ainda beijou a boca do menor". Diz ainda que o parlamentar "chamou o menor para o quarto para tentar manter relação", mas que o adolescente teria se negado e saído do local.
De acordo com o boletim de ocorrência, após aproximadamente duas semanas, "o adolescente retornou ao local e teve conjunção carnal" com o deputado, sem dar mais detalhes sobre o motivo do retorno do adolescente ao local.
Segundo a delegada Sayonara Lemgruber, que investiga o caso, na ocasião, os três investigados, que foram presos na quinta-feira (12), foram em um carro até a casa do adolescente, onde dentro do carro, teriam colocado "a arma de fogo contra a perna esquerda do adolescente, ameaçando atirar, enquanto outro homem apontou outra arma de fogo para o pescoço" do menor.
Em nota, o deputado federal diz que as acusações não são verdadeiras e alega que foi estabelecida uma narrativa desonesta “baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente” o nome dele. O caso segue sendo investigado.
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