Economia com uso de gás na indústria pode ser de 40%, diz governo
Lançado em 2019, o programa Novo Mercado de Gás (NMG), chamado pelo ministro Paulo Guedes de “choque de energia barata” – é a aposta do governo brasileiro para promover a reindustrialização do Brasil nos próximos anos. A partir da redução significativa do preço do gás natural – que pode chegar a cerca de 40% – o programa tem como foco a redução do preço da energia e de toda a produção industrial do país, gerando uma forte redução do custo da indústria brasileira. A informação é do Ministério da Economia.
Isso se dá porque o gás natural – diferente do gás de cozinha – é considerado o gás da indústria, sendo muito utilizado tanto para a geração de energia quanto como matéria-prima para os mais diversos segmentos industriais como a produção de alimentos, vidro, plástico, fertilizantes, produtos de beleza e materiais de construção, por exemplo.
Diante disso, o NMG prevê a quebra efetiva do monopólio da Petrobras no mercado de gás natural e a melhoria na regulação do transporte e da distribuição de gás natural no país, garantindo concorrência e competitividade para o setor, em um cenário que aponta para um forte crescimento da produção nos próximos anos, impulsionado pela exploração do pré-sal.
“Com a abertura, teremos um gás mais competitivo, o que vai tornar nossa indústria também muito mais competitiva. Além de concentrado, o nosso mercado não apresentava incentivos à eficiência no segmento de distribuição. É no que estamos trabalhando para enfrentar. O Novo Mercado de Gás é uma oportunidade única para reativar a nossa industrialização e gerar mais oportunidades de investimento, emprego e renda para todo o país”, defende o secretário de Políticas Públicas, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, Alexandre Manoel da Silva.
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