O empresário Gleison Luís Menegildo, que confessou ter enterrado o corpo da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, afirmou em depoimento que conheceu a vítima através de um aplicativo de namoro.

"O empresário informou que, há 15 meses, conheceu a garota em um aplicativo de relacionamento e teve um encontro com ela naquela época. Cerca de sete meses depois, no fim do ano, a jovem teria pedido um emprego a ele. Por isso, ele disse: 'traga seu currículo aqui que nós vamos analisar'. Foi então que ele teve um novo encontro com ela, em sua empresa, em São José do Rio Preto", relatou o delegado Ericson Sales Abufares à TV TEM.

No depoimento, o empresário acrescentou que a menina fez uso de drogas após a entrevista de estágio. Ele saiu para comprar bebida e, ao retornar, presenciou ela 'ficando' com um funcionário.

O mesmo funcionário teria visto a adolescente passar mal ao usar cocaína, que estava em um recipiente de remédio sobre a mesa. O empresário tentou prestar os primeiros socorros e, em um "ato de desespero", como classificou, enterrou o corpo da adolescente.

Inicialmente, ele planejava jogar o corpo em um rio, mas mudou de ideia e decidiu enterrá-lo em seu próprio sítio, com a ajuda do caseiro. Ambos foram presos, mas pagaram fiança e foram soltos.

Giovana havia desaparecido em dezembro de 2023. Seu corpo foi encontrado na quarta-feira (28).