Empresas devem apresentar plano para retirar materiais químicos do Rio Tocantins
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou detalhes sobre os materiais químicos que contaminaram o Rio Tocantins, após a queda da ponte Juscelino Kubitschek, que liga Maranhão e Tocantins. Segundo o instituto, a retirada das substâncias só será realizada após o resgate de todos as vítimas que ainda estão desaparecidas
A ponte, localizada na rodovia BR-226, desabou no dia 22 de dezembro. Na ocasião, três veículos de passeio, três motocicletas e quatro caminhões que trafegavam na ponte caíram no rio, com 18 pessoas, ao todo. Dos quatro caminhões, três transportavam os seguintes materiais químicos:
-Carnadine (agrotóxico - ingrediente ativo: acetamiprido) - produto utilizado em lavouras
-PIQUE 240SL (agrotóxico - ingrediente ativo: picloram) - produto utilizado em pastagens
-Tractor (agrotóxico - ingrediente ativo: picloram + 2,4-D trietanolamina); e
-Ácido sulfúrico.
Conforme o Ibama, as três empresas transportadoras, responsáveis pelos veículos de carga, foram acionadas para elaborarem e apresentarem um Plano de Resposta ao Resgate dos Produtos Perigosos.
“A execução da retirada dos produtos químicos terá início após o resgate dos desaparecidos. A coordenação dessas buscas está a cargo da Marinha do Brasil e das Defesas Civis do Maranhão e do Tocantins.”, diz o comunicado do instituto.
O local do desastre segue sendo acompanhado pela equipe do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac).
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