Esteticista tem pedido de sigilo negado em caso de peeling de fenol que matou empresário
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu negar o pedido da defesa de Natália Becker, de 29 anos, para que o inquérito referente ao caso do peeling de fenol seja mantido em sigilo. Embora os autos do inquérito permaneçam tramitando sob segredo de justiça, a solicitação de sigilo total foi indeferida pelo tribunal.
Natália Becker é proprietária do Studio Natália Becker, localizado na zona sul de São Paulo, onde realizou o procedimento de peeling de fenol em 3 de junho deste ano. Durante o procedimento, o empresário Henrique Chagas, de 27 anos, morreu. Ele buscava tratar marcas de acne no rosto, mas relatou sentir-se mal imediatamente após o procedimento, conforme informado no Boletim de Ocorrência por seu companheiro, Marcelo Camargo.
Natália Becker foi indiciada por homicídio com dolo eventual, o que implica que ela assumiu o risco de produzir o homicídio ao realizar o procedimento sem a estrutura e competência adequadas, conforme explicou o delegado Eduardo Luís Ferreira no início de junho.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes para esclarecer todas as circunstâncias envolvidas na morte de Henrique Chagas durante o procedimento estético.
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