O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (17) a abertura de um novo edital para o programa Mais Médicos. A seleção prevê a contratação de 2,2 mil profissionais para atuar em municípios que já fazem parte do programa, além da criação de um cadastro reserva para agilizar a reposição de vagas. Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde, os médicos selecionados devem iniciar os atendimentos a partir de maio.

Nesta edição, o governo mantém a reserva de vagas para pessoas com deficiência, além das cotas para negros, indígenas e quilombolas, introduzidas no ano passado. O programa tem como objetivo levar médicos para regiões onde há escassez desses profissionais, atuando na atenção primária e facilitando o encaminhamento de pacientes para outras especialidades. Com o novo edital, o número de médicos do programa deve ultrapassar 28 mil em todo o país, beneficiando cerca de 60 milhões de brasileiros.

Bastidores da Política - Armadilha econômica e política

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Além do reforço no Mais Médicos, Padilha anunciou a criação de uma sala de situação para monitorar a fila de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). O espaço reunirá as secretarias do ministério para planejar ações que acelerem os atendimentos de média e alta complexidade. Segundo o ministro, a iniciativa faz parte das estratégias do governo para reduzir a espera por consultas e procedimentos especializados.

Durante a coletiva, Padilha também defendeu a reformulação da tabela do SUS, que define os valores pagos a hospitais e clínicas conveniadas. A proposta do governo é criar um modelo que premie unidades de saúde que reduzam o tempo de espera no atendimento. "Nosso objetivo é garantir que quem atender mais rápido receba um incentivo maior, otimizando o atendimento da população", afirmou o ministro.