Greve dos caminhoneiros chega ao 7º dia com 586 pontos de bloqueio em estradas
A paralisação dos caminhoneiros entra neste domingo, 27, no sétimo dia. A categoria obstruiu rodovias no País, causando o desabastecimento de produtos e de combustível nas cidades. Polícias estaduais, PF e tropas do Exército negociam a saída dos manifestantes das estradas e fazem escoltas para liberar a saída de caminhões-tanque de refinarias.
Os ministros Raul Jungmann (Segurança Pública) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) anunciaram, na noite de sábado, 26, que a situação "está se encaminhando para a normalidade".
Foi confirmada a participação de patrões, empresários do transporte e distribuição, na greve. Já foram abertos 37 inquéritos, em 25 Estados, para investigar a prática de locaute. "E eles irão pagar por isso", garantiu Jungmann.
Em São Paulo, o governador Márcio França anunciou um acordo para que os motoristas deixem de pagar pedágio por eixos suspensos em rodovias estaduais. A condição é que eles deixem as estradas e voltem ao trabalho. Os manifestantes começaram a deixar a Rodovia Régis Bittencourt e o Rodoanel Sul, embora muitos afirmem que não irão voltar ao trabalho e alguns permaneçam nos acostamentos.
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