Uma recém-nascida de apenas 15 dias, Ana Beatriz Silva de Oliveira, foi sequestrada na manhã desta sexta-feira (11) no município de Novo Lino, interior de Alagoas. A criança estava com a mãe em um ponto de ônibus no Povoado Novo Eusébio quando foram abordadas por quatro suspeitos em um carro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

Segundo o relato da mãe, os sequestradores chegaram em um carro modelo Classic de cor preta e, sob ameaça de arma de fogo, levaram a recém-nascida. Após o sequestro, o carro seguiu em direção ao estado de Pernambuco. A mãe da criança e seu outro filho, de cinco anos, esperavam o ônibus escolar no momento da abordagem.

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A Polícia Militar iniciou buscas para localizar os sequestradores, enquanto a mãe da criança foi ouvida no Centro Integrado da Segurança Pública de Novo Lino. Em seu depoimento, ela detalhou o momento do sequestro, relatando as ameaças e a ação dos suspeitos. "O carro foi parando aos poucos, abaixou o vidro e o cara já apontou a arma. Eu vi, eu ia correr, [mas um homem disse] ‘se você correr, eu atiro’. Eu ia correr, mas uma mulher disse ‘não corra não’. Foi na hora que os dois caras desceram e pegaram a menina à força de mim. Eu não ia dar, podia atirar em mim, eu não ia dar", relatou a mãe.

A mãe da recém-nascida informou à Polícia Civil que conseguiu observar algumas características dos sequestradores, incluindo um homem moreno com tatuagem no peito e uma mulher de cabelos loiros. A mãe e um tio da criança foram levados para a delegacia para prestar depoimento à equipe plantonista de Novo Lino, sob o comando do delegado Rubens Cerqueira. O inquérito do caso será presidido pelo delegado Paulo Cerqueira.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que está auxiliando a Polícia Civil nas buscas pela recém-nascida e pelos sequestradores. O Conselho Tutelar de Novo Lino também foi acionado e acompanha o caso.

As autoridades pedem que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro da recém-nascida ou dos suspeitos entre em contato com a polícia através do Disque-Denúncia no número 181. O sigilo das informações é garantido.