Juíza nega regime aberto e diz que jovem tatuado na testa não pode voltar ao convívio social
Ruan Rocha da Silva, 19, o jovem que teve a testa tatuada por dois homens em São Paulo, foi condenado a 4 anos de 8 meses de prisão no regime semiaberto após praticar roubos na cidade.
Segundo a Justiça, o homem já estava preso há mais de um ano e por isso, teria cumprido um sexto da pena, o que lhe dá direito de ir para o regime aberto. Contudo, a juíza que analisou o caso concluiu que o Ruan é perigoso e não tem condições de voltar ao convívio social. Ela liberou apenas o semiaberto, onde ele pode sair para trabalhas, mas precisa voltar para a cadeia no fim do dia.
Ela destaca que Rocha tem problemas sérios com drogas e quando está sob o efeito das mesmas se torna violento e um perigo iminente. Ele tem histórico de roubos desde que ainda era menor de idade e em todos os casos registrados, estava drogado e agiu com extrema violência para com as vítimas.
O jovem chegou a passar um tempo internado em uma clínica de reabilitação, mas não terminou o tratamento e sempre voltava para o vício. No ano passado, Ruan ficou conhecido no país todo por ter a testa tatuada com a frase: eu sou ladrão e vacilão.
Na época, ele ainda tinha 17 anos e foi pego roubando, dois homens Maycon Wesley Carvalho dos Reis, 27 anos, e Ronildo Moreira de Araújo, 29 anos resolveram então marcá-lo e fizeram a tatuagem. Eles foram condenados pela ação e até hoje cumprem pena.
Maycon está no regime aberto e Ronildo no semiaberto. Por conta da grande repercussão, uma “vaquinha”online foi organizada para arrecadar dinheiro para pagar o procedimento de retirada da frase da testa de Ruan.
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