Justiça reabre inquérito para investigar se empresário estuprou e forçou modelo a tatuar iniciais dele
A Justiça reabriu o inquérito para investigar se o empresário Thiago Antônio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, 42, estuprou e manteve uma modelo em cárcere privado. A vítima também afirma que o suspeito a forçou a tatuar as iniciais dele, em Porto Feliz, em São Paulo.
A vítima alegou que foi agredida por Thiago e teve um vídeo íntimo, filmado contra a sua vontade, divulgado para vários contatos, entre eles, o empresário teria enviado para a filha da modelo, de apenas 15 anos.
Segundo a mulher, o irmão dela, que a ajudou a fugir do cárcere, denunciou o caso à polícia, mas devido às diversas ameaças que recebeu, ela acabou desmentindo a história durante depoimento. A modelo também conta que teve coragem de formalizar a denúncia após Thiago ser filmado agredindo uma mulher em uma academia, e o caso vir à tona.
Os advogados do empresário negaram as acusações e alegaram que Brennand nunca forçou suas parceiras a terem relações sexuais sem preservativo.
O inquérito havia sido arquivado por falta de provas. Mas, após um requerimento apresentado pelo MP-SP, o juiz Jorge Panserini, da 1ª Vara Criminal de Porto Feliz, decidiu reabrir a investigação por um período de 30 dias.
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