Justiça rejeita testamento que beneficiava oito irmãos e sobrinho de ganhador da Mega-Sena
O Tribunal de Justiça de Rio Bonito (RJ) negou a validade de um dos testamentos do ganhador de R$ 52 milhões da Mega-Sena, Renê Senna. O lavrador foi assassinado a tiros em janeiro de 2007, um ano e meio após ganhar o prêmio milionário.
Na decisão, o juiz manteve o testamento feito por Renê em março de 2006, que declarou sua filha, Renata Almeida Senna, como única herdeira.
A disputa é pela validação de outro testamento que inclui oito irmãos de Renê e um sobrinho. Em entrevista ao jornal O Globo, o advogado Sebastião Mendonça, que representa os familiares do lavrador, afirmou que entrará com um recurso de apelação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A viúva de Renê também entrou na disputa pela herança, mas teve o recurso negado. Adriana Ferreira Almeida Nascimento foi condenada como mandante do assassinato do marido, após ele ter afirmado que não a incluiria no testamento.
A disputa pela herança entre a filha, os irmãos e o sobrinho de Renê já dura 17 anos.
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