'Kid Preto' acusado de planejar morte de Lula solicita revogação de prisão
A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo encaminhou, nesta quarta-feira (15), ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de revogação de sua prisão, alegando que o militar não participou de um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Fotos e vídeos apresentados mostram Azevedo em um clube aquático em Brasília no dia 12 de novembro de 2022, data em que a Polícia Federal (PF) aponta uma reunião conspiratória na casa do general Walter Braga Netto. Além disso, a defesa afirmou que ele estava fora do Brasil em outros momentos cruciais relacionados à investigação.
O militar também declarou ser vítima de uma armação envolvendo um celular usado em missões no Exército. Segundo seu depoimento à PF, o aparelho foi herdado ao assumir um novo posto e teria sido utilizado por outros militares antes dele. No dia 15 de dezembro de 2022, data em que supostamente as autoridades seriam alvos, a defesa argumenta que Azevedo estava em Goiânia celebrando seu aniversário com familiares.
O STF deverá enviar o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. A investigação do plano denominado "Punhal verde e amarelo" aponta que militares com treinamento especial teriam planejado o ato. Contudo, a defesa de Azevedo sustenta que as evidências o colocam fora das circunstâncias descritas e que ele não participou das reuniões citadas.
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