O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), recém-eleito presidente da bancada evangélica no Senado, está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta conexão com uma organização criminosa envolvida em grilagem de terras indígenas no Pará. A investigação chegou ao STF no mês passado.

Nomeado para liderar a bancada evangélica até novembro, Marinho enfrenta acusações relacionadas à advocacia administrativa em favor de grileiros, conforme enviado pela Justiça Federal do Pará em 28 de junho. O caso está sendo relatado pela ministra Carmen Lúcia e está vinculado a outra investigação sobre grilagem na região.

Em 2022, Marinho, candidato ao governo do Pará pelo Partido Liberal (PL), perdeu para o atual governador Helder Barbalho (MDB). Marinho nega qualquer irregularidade e afirma que defende os direitos das famílias afetadas por governos estadual e federal. No entanto, suas alegações não convenceram a Justiça.

Além das acusações de grilagem, Marinho tem um histórico controverso, incluindo acusações de facilitar a entrada de lobistas e grileiros no governo Bolsonaro e de envolvimento com o caso do paraense George Washington, que tentou explodir um caminhão em Brasília em 2022.