Madrasta presa pelo assassinato de Bernardo Boldrini vai para o semiaberto

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Graciele Ugulini, a madrasta presa pelo assassinato do enteado Bernardo Boldrni, que tinha 11 anos, irá para o regime semiaberto após uma decsão da Justiça do Rio Grande do Sul. De acordo com a decisão, a condenada atingiu metas necessárias para conseguir o semiaberto.
Na quinta-feira (17), o juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, do 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais (VEC) da Comarca de Porto Alegre, autorizou a progressão de regime de Graciele para o semiaberto, após ela cumprir os requisitos legais, incluindo o exercício de atividades laborativas e educacionais durante o período de reclusão.

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A decisão determina que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) a transfira, no prazo de cinco dias a partir de 17 de abril de 2025, para um estabelecimento prisional compatível com o regime. Com a mudança, Graciele poderá sair para trabalhar ou estudar, mas deverá retornar para a cadeia no fim do dia.
Condenação - A acusada foi condenada a 34 anos e sete meses de prisão em 2019, pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Após ser dado como desaparecido, Bernardo foi encontrado morto em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen.
O pai da vítima, o médico Leandro Boldrini foi condenado por homicídio qualificado pela participação na morte do filho. A amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz, foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio e ocultação de cadáver. Atualmente, a acusada também se encontra em semiaberto.
O último, Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi condenado a 9 anos e seis meses em regime semiaberto por homicídio simples e ocultação de cadáver.
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