Mãe confessa asfixia de bebê em Alagoas após falar em acidente durante amamentação

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A mãe da recém-nascida Ana Beatriz, encontrada morta em Novo Lino, Alagoas, apresentou versões conflitantes sobre a causa da morte. Inicialmente, Eduarda Silva de Oliveira alegou morte acidental durante a amamentação, mas depois confessou ter asfixiado a criança com um travesseiro. Ela foi presa em flagrante por ocultação de cadáver, enquanto a polícia aguarda a necropsia para esclarecer os fatos.
Segundo o delegado Igor Diego, Eduarda alegou exaustão devido a noites sem dormir por causa do choro da bebê e do barulho de um bar próximo. O delegado mencionou que a mãe parecia muito abalada, levantando a possibilidade de infanticídio influenciado pelo puerpério.

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O pai da criança, Jaelson da Silva Souza, estava trabalhando em São Paulo e retornou a Alagoas após saber do desaparecimento da filha. A polícia não encontrou indícios de seu envolvimento no crime, mas investiga a possível participação de uma segunda pessoa. O corpo de Ana Beatriz foi encontrado enrolado em um saco plástico dentro de um armário na residência, após Eduarda confessar ao advogado onde estava o corpo.
O caso começou com a mãe relatando um sequestro da filha, acusando quatro criminosos em um carro preto. Uma grande operação policial foi mobilizada, com buscas estendidas até Pernambuco, e uma pessoa chegou a ser presa, mas foi liberada. Eduarda apresentou cinco versões diferentes para o desaparecimento, incluindo uma invasão de sua casa e estupro, todas descartadas pela polícia.
Após dias de buscas e versões inconsistentes, o corpo da recém-nascida foi encontrado na própria casa.
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