Onça capturada após morte de caseiro não retornará à Natureza

ouça este conteúdo
|
readme
|
Uma onça-pintada macho, de aproximadamente nove anos e visivelmente debilitada, foi capturada no Mato Grosso do Sul após ser apontada como responsável pela morte do caseiro Jorge Ávalos. O animal, que apresentava sinais de desidratação e problemas de saúde, não será reintroduzido ao seu habitat natural. A decisão visa garantir a segurança da população e o bem-estar do felino, que será encaminhado para uma instituição de fauna e integrado ao programa de manejo populacional da espécie coordenado pelo ICMBio.
O estado de saúde precário da onça, com peso abaixo do normal e alterações em órgãos vitais, pode ter contribuído para o comportamento atípico que culminou no ataque. Biólogos explicam que animais debilitados podem ter dificuldades em caçar suas presas habituais, buscando fontes de alimento mais acessíveis, como humanos. Embora raros, incidentes como este geram grande comoção e desinformação, colocando em risco outros animais e incentivando reações perigosas por parte da população.

Anúncio de pré-candidatura de Omar Aziz antecipa debate e mobiliza partidos
As buscas pela onça se intensificaram após a descoberta dos restos mortais de Jorge Ávalos próximo ao local de trabalho, um pesqueiro no Pantanal. A operação de captura envolveu a Polícia Militar Ambiental, um especialista em manejo de onças-pintadas da UFMS e guias locais. A prioridade agora é a recuperação do animal no CRAS, em Campo Grande, onde permanece isolado para garantir seu manejo adequado e a segurança da comunidade.

ASSUNTOS: Brasil