Para combater doenças, Ministério da saúde quer deixar refrigerantes mais caros
Se depender do Ministério da Saúde, refrigerantes e outras bebidas açucaradas devem ficar bem mais caras nos próximos meses. É que para combater a obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares e doenças semelhantes, o órgão pediu a Receita Federal o aumento do imposto sobre bebidas doces de 1,3% para 20%.
A estratégia é fazer com que a população reduza consideravelmente o consumo e opte por bebidas naturais e água. A proposta foi apresentada pela gestão do governo passado, e segundo o atual ministro da pasta, Luiz Mandetta, seguirá sem a intervenções.
A ideia também recebeu o apoio da Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil), porém a mesma defende que a medida seja válida para todos os fabricantes, até mesmo para aqueles que não recebem incentivos fiscais regionais.
Quem não gostou nada disso foi a gigante Coca-Cola, que domina o mercado mundial. Para a empresa, a medida é injusta, insuficiente para resolver o problema e vai apenas gerar danos na economia do país.
Quando a proposta foi apresentada no ano passado, a Zona Franca de Manaus sofreu um forte impacto com a saída da Pepsi do mercado local e de outras empresas menores. Vale lembrar que quando se fala de bebida açucaradas são incluídas no pacote: achocolatados, chás, néctares e afins.
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