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Polícia conclui inquérito sobre execução do delator do PCC; crime foi motivado por vingança

Por Portal Do Holanda

14/03/2025 19h47 — em
Brasil


Vinicíus Gritzbach / Foto: Reprodução
Vinicíus Gritzbach / Foto: Reprodução
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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a execução do delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, ocorrida no Aeroporto Internacional de São Paulo. 

No inquérito, o DHPP aponta que Antônio Gritzbach foi assassinado por vingança. Emílio mandou matar a vítima para vingar a morte de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, traficante de drogas morto em 2021, e do motorista dele Antônio Corona, o “Sem sangue”. Ambos eram integrantes do PCC.

Cabo Denis Martins, soldado Ruan Rodrigues e tenente Fernando Silva

Cabo Denis Martins, soldado Ruan Rodrigues e tenente Fernando Silva
Seis pessoas foram indiciadas pelo crime, sendo os três foragidos Emílio Carlos Gongorra, apontado como traficante e mandante do crime; e Kauê Amaral, apontado como olheiro; e Diego Amaral, acusado de ser o mandante do crime. E os policiais que já estão presos Cabo Denis Antônio Martins, apontado como executor; Soldado Ruan Antônio Rodrigues, apontado como executor; e o Tenente Fernando Genauro, apontado como motorista do carro que levou os executores para o aeroporto. 

A polícia solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária para preventiva, de todos os citados. 

O documento também aponta um pagamento de R$ 3 milhões pela execução de Antônio, além de outras provas. Entre as motivações de Emílio, além das mortes de Anselmo e Corona, está a delação premiada que Gritzbach assinou com o Ministério Público para delatar traficantes do PCC à Justiça. 

Ainda conforme a polícia, as joias que Gritzbach transportava quando foi assassinado pertenciam a Pablo Henrique Borges. A vítima havia buscado os itens em Maceió.

O inquérito de 6 terabytes de material, 20 mil páginas e um relatório de 486 será enviado ao Ministério Público.


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