Polícia conclui inquérito sobre execução do delator do PCC; crime foi motivado por vingança

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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a execução do delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, ocorrida no Aeroporto Internacional de São Paulo.
No inquérito, o DHPP aponta que Antônio Gritzbach foi assassinado por vingança. Emílio mandou matar a vítima para vingar a morte de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, traficante de drogas morto em 2021, e do motorista dele Antônio Corona, o “Sem sangue”. Ambos eram integrantes do PCC.
A polícia solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária para preventiva, de todos os citados.
O documento também aponta um pagamento de R$ 3 milhões pela execução de Antônio, além de outras provas. Entre as motivações de Emílio, além das mortes de Anselmo e Corona, está a delação premiada que Gritzbach assinou com o Ministério Público para delatar traficantes do PCC à Justiça.
Ainda conforme a polícia, as joias que Gritzbach transportava quando foi assassinado pertenciam a Pablo Henrique Borges. A vítima havia buscado os itens em Maceió.
O inquérito de 6 terabytes de material, 20 mil páginas e um relatório de 486 será enviado ao Ministério Público.
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