Polícia investiga se medicação usada em “peeling de fenol” matou jovem
A polícia de São Paulo investiga se um medicamento administrado durante um procedimento estético pode ter causado a parada cardiorrespiratória que matou Henrique Chagas, 27, no Studio Natalia Becker, em Campo Belo, em São Paulo, nessa segunda-feira (3).
O jovem se submetia a realização de um “peeling de fenol”, quando passou mal e morreu no estabelecimento. Para a polícia e para os socorristas, a dona da clínica, Natalia Becker, contou que Henrique começou a apresentar dificuldades para respirar assim que ela aplicou a medicação chamada “Alivium”, de 500 mg.
A mulher conta que de pronto acionou o Samu, mas Henrique não resistiu. O namorado de Henrique, identificado apenas como Marcelo, conversou com a polícia, e disse que a vítima encontrou a clínica de Natalia pelas redes sociais.
Ele criticou o fato da profissional não ter realizado nenhum teste prévio para saber se Henrique tinha alergia a substância.
A mulher está sendo investigada e pode responder por homicídio culposo dependendo do resultado da perícia no corpo do jovem.
Ela desativou as redes sociais e não se manifestou à imprensa sobre a acusação. A clínica de Natalia tem atualmente três unidades no Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia.
Para a polícia, ela afirmou que tem autorização para realizar o procedimento e que a clínica segue todos os padrões exigidos, mas todo procedimento tem riscos.
O “peeling de fenol” é um utilizado no combate as marcas de acne e melasma. Segundo Marcelo, Henrique sonhava em fazer o peeling.
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