Preso pela PF por plano de morte fez segurança para Lula e repassou informações sobre sua rotina
O policial federal Wladimir Matos Soares, preso nesta terça-feira (19), é suspeito de participar do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, em 2022. Soares, que havia trabalhado na segurança de Lula após sua eleição, teria repassado informações detalhadas sobre a rotina e a segurança do presidente eleito para pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal (PF) acredita que essas informações poderiam subsidiar ações golpistas, caso um golpe de Estado fosse consumado. A operação da PF resultou na prisão de quatro militares das Forças Especiais, conhecidos como "kids pretos", e de Soares. A investigação aponta que o grupo planejara, em 2022, um golpe para impedir a posse de Lula e Alckmin, incluindo a execução dos dois e de Moraes.
A PF também revelou que dois dos militares presos, os tenentes-coronéis Rodrigo de Azevedo e Hélio Lima, estavam escalados para a segurança do G20, evento internacional realizado no Rio de Janeiro, onde chefes de Estado das maiores economias do mundo se reuniram.
A prisão de Soares e dos militares é parte de uma investigação mais ampla que busca desmantelar a organização criminosa envolvida no golpe planejado após as eleições de 2022.
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