Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, é suspeito de outros 4 homicídios
A Polícia do Rio de Janeiro encontrou pistas que podem ligar o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, a outros dois homicídios além das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes.
Na casa dele os investigadores encontraram o depoimento do filho de uma das vítimas com um bilhete que dizia: “Periquito mandou sarquear”, que no jargão policial significa “levantar a ficha”.
A ordem teria sido dada por Djacir Alves de Lima, conhecido como “Periquito”, que teria assumido a vice-presidência da Associação de Vendedores do Mercado Popular da Rua Uruguaiana no lugar de Alexandre Farias Pereira, assassinado a tiros em 2007.
De acordo com a polícia, Djacir e a Alexandre disputavam o controle da associação que cobrava uma taxa dos camelôs para permitir a venda de produtos piratas no mercado. O esquema rendia cerca de R $150 mil mensais.
Além de Alexandre, outras três pessoas teriam sido mortas por Lessa, mas os crimes nunca tiveram solução e foram arquivados. Com a nova pista achada pela PC do Rio, os inquéritos podem ser reabertos.
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