Saiba o que pode acontecer com onça que atacou caseiro no Pantanal

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A onça-pintada suspeita de ter matado o caseiro Jorge Ávalos em Mato Grosso do Sul foi capturada e chegou hoje ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) em Campo Grande, onde passará por exames médicos. O animal foi capturado pela Polícia Militar Ambiental no Pantanal sul-mato-grossense na madrugada de hoje. Após os exames, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) decidirá se a onça será reintroduzida à natureza ou encaminhada para um cativeiro.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) informou, em nota divulgada pela Agência de Notícias do MS, que o animal será submetido a exames e acompanhamento veterinário no Cras.

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O secretário-executivo da Semadesc, Artur Falcette, expressou suas condolências à família da vítima e afirmou que o animal está sendo encaminhado ao Cras para exames, estabilização e recuperação.
O Cras realizará um check-up completo de saúde na onça, que se encontra abaixo do peso, incluindo coletas de materiais para análise e exames de imagem.
Gediendson Ribeiro de Araújo, pesquisador da Universidade Federal do MS e especialista em manejo de onças-pintadas, declarou que, além do check-up, será realizada uma investigação para determinar a causa da magreza do animal, o que é considerado atípico para uma onça desse porte.
Paralelamente ao cuidado com o animal, a Polícia Civil conduzirá uma investigação sobre a suspeita de caça predatória de onça-pintada na região.
Falcette ressaltou que a caça de animais silvestres é um "crime ambiental gravíssimo" e que o governo atuará com rigor para punir qualquer envolvimento nesse tipo de atividade. Ele também enfatizou que acredita que os responsáveis por essas ações não são produtores rurais ou cidadãos de bem.
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