STF afasta desembargadores suspeitos de corrupção por venda de sentenças

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O Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por mais 180 dias o afastamento de quatro desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), investigados por suposta venda de sentenças. Os magistrados Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu da Silva, que retornaram ao trabalho após o término do prazo anterior, tiveram o afastamento renovado por decisão do ministro Cristiano Zanin.
A medida também alcança outros investigados, incluindo um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e servidores do judiciário.

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A operação "Ultima Ratio", deflagrada pela Polícia Federal em outubro de 2024, revelou evidências de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Durante as investigações, mais de R$ 3 milhões em espécie foram apreendidos, além de armas na residência de alguns magistrados. Segundo o STF, os desembargadores permanecerão afastados até que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre os relatórios da operação.

ASSUNTOS: Brasil