Vereador eleito e dois suplentes condenados são localizados e começam a cumprir penas
Três políticos eleitos ou suplentes nas eleições de 2024, que estavam com pendências judiciais, foram localizados para cumprir suas penas. Os casos envolvem crimes graves como estupro de vulnerável e homicídio culposo.
Celmar Mucke (União), de Tupanci do Sul (RS), e Gasparino Azevedo (PT), de Sebastião Barros (PI), foram presos por estupro de vulnerável. Mucke, condenado a 9 anos de prisão, foi detido em 22 de outubro, logo após ser eleito suplente com um único voto. Azevedo, condenado a 10 anos, teve sua prisão decretada em novembro, após uma falha no registro de antecedentes criminais que permitiu sua candidatura.
Gilvan (MDB), eleito vereador de Lagoinha do Piauí (PI), também enfrentou a Justiça. Condenado por homicídio culposo por atropelar e matar uma pessoa em 2021, Gilvan teve sua pena convertida em 970 horas de serviços à comunidade e uma multa de um salário mínimo, decisão tomada em audiência de custódia em 14 de novembro.
Além desses três, Claudio Lima (Avante), suplente em Fortaleza (CE), responde a processos por organização criminosa e segue foragido. O levantamento foi realizado a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
Veja também
ASSUNTOS: Brasil