Manaus/AM - O  caso de Carlos Cury Mansilla, ex-cirurgião plástico acusado de mutilar pelos menos 26 mulheres no Amazonas, Goiás e Rondônia, começa a ser julgado nesta manhã (10), no Fórum Criminal Henoch Reis, Zona Centro-Sul da cidade. A previsão é de o julgamento dure por aproximadamente três dias e seja finalizado na quarta-feira (12).

Cury teve seu registro de cirurgião plástico cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), depois que várias denúncias de mutilação vieram a tona em abril de 2013. 

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Na ocasião as vítimas entraram com processo na justiça por danos morais e materiais e aguarda a condenação do médico. Uma delas foi Emília Alencar de Souza que se submeteu a um procedimento mal sucedido e acabou ficando com sequelas irreversíveis. O advogado dela, Adriano Maia, se diz preocupado com a celeridade do processo e critica as autoridades:  

“Buscamos a devida reparação do dano à vítima, contudo, o processo até o presente momento se encontra sem juiz para julgar o feito, pois todos se julgaram impossibilitados. Atualmente tramita na 11ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho. Ainda que o réu seja condenado, não se tem qualquer previsão para que a vítima seja indenizada em razão da morosidade do judiciário a um caso que possui prioridade de tramitação”.